terça-feira, 31 de maio de 2011

Como eu vejo a TV

Nunca vejo tevê, nem assino os tais canais a cabo. Afinal vale a pergunta: TV para quê, se já tenho lixeira em casa? A quantidade de porcaria sub-sub-subcultural que as telinhas ou telões despejam na sala de estar das pessoas diariamente me revira o estômago. A TV não me parece verdadeiramente um meio de comunicação, porque serve mais para isolar as pessoas, impedindo que elas interajam com outras, vivendo num mundinho árido, individualista e consumista, como se todos estivessem num eterno comercial. A TV é a porta-voz berrante desta sociedade de consumo em que aspiramos apenas a mercadorias. É um monstro que serve para vender outros monstros. E ainda é uma deformadora de opiniões, uma fabriqueta de idiotas (ou máquina de fazer doidos, segundo o Stanislaw Ponte Preta) e uma arma imprescindível de manipulação política no período eleitoreiro. (O computador e a Internet também não são santinhos isentos de culpas nessa história).

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