O MEC tornou inútil e obsoleto o meu ganha-pão como professor de língua portuguesa (língua e portuguesa que o MEC grafa como lingua e portuguêsa, como foi apontado aqui em uma postagem anterior).
Se nada está errado no emprego da língua, tudo é certo, nós pega o peixe mesmo, e, portanto não há mais o que ensinar em sala de aula. Doravante vou passar os dias jogando xadrez ou biriba com meus alunos...
Curioso que não se pode afirmar o mesmo em outras disciplinas. Por mais politicamente correto que venha a ser a justificativa do erro em conhecimentos matemáticos por parte dos companheiros, 2 + 2 continuará resultando em quatro. A matemática como qualquer ciência exata só não funciona quando o governo faz orçamentos de obras, nesses casos 2 + 2 vai sempre equivaler a um superfaturamento de vários milhões.
Sandro, o q me pareceu temerário nessa hst é q a autora do tal livro dizer p/ os alunos q eles vão sofrer preconceito se falarem errado, preconceito de classe. como se não bastasse a esses meninos conviverem com todo tipo de segregação, policias fazendo batidas truculentas em seus bairros, aí vem uma professora dizer q eles vão sofrer preconceito mesmo, q o mundo é assim. me parece q ela não lhes dá nenhuma chance de superar essa dura realidade falando desse jeito, e ainda reforça a baixa-estima q essas crianças carentes trazem de casa. lembro agora do professor Mauro Gurgel dizendo q além das disciplinas tradicionais é preciso ensinar "cultura de paz" nas escolas. essa hst me parece ser justamente o oposto.
ResponderExcluirÉ verdade, você tocou num ponto-chave da questão. Esse livro, pelo visto, ensina as pessoas a se sentirem marginalizadas, discriminadas, social e linguisticamente (afinal é pela língua que falamos em comum que nos identificamos como povo). Um livro adotado nas escolas públicas deveria integrar nossos alunos, fazendo com que se sentissem parte da comunidade, e não o contrário.
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