terça-feira, 27 de julho de 2010

3D não vale o ingresso


Preciso confessar: ver filmes em 3D para mim é um baita programa de índio, com cocar de penas e tudo. Não pelo formato em si. É uma experiência até curiosa ver todos aqueles troços voando na direção da gente ( fico imaginando como deva ser um filme pornô em 3D). Mas é coisa para criançada, não para cinéfilos consumados, pois guris devem achar o 3D uma cruza perfeita entre o game, a pipoca e o cinema.

Mas eu não sou guri desde os anos 70, e aqueles óculos pesados, incômodos, nunca mais. Da última vez que os usei, senti o meu nariz inchar como se tivesse levado um soco e vi estrelinhas roxas rodopiarem acima de minha cabeça e cheguei a erguer as mãos para tentar tocá-las, pensando que eram um efeito do 3D. Era a dor. As cores dos filmes também sofrem: ficam desbotadas, empasteladas, monocórdias. O tal sistema 3D ainda tem muito o que melhorar, isso sim.

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