GESTOS
Em minha palavra tudo oscila
Como puro movimento musical
A mão que afaga uma lâmina
Ou opera carícias na porcelana da nudez,
vibra no ritmo corporal do poema.
Somos os livros de nossos gestos.
E cada ínfima cadência inaugural
Dos lábios, dos olhos, dos sexos,
Canta a árdua proeza de ser.
Sandro Fortes (03 de abril de 2011)
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