segunda-feira, 18 de abril de 2011


GESTOS


Em minha palavra tudo oscila

Como puro movimento musical


A mão que afaga uma lâmina

Ou opera carícias na porcelana da nudez,

vibra no ritmo corporal do poema.


Somos os livros de nossos gestos.


E cada ínfima cadência inaugural

Dos lábios, dos olhos, dos sexos,

Canta a árdua proeza de ser.


Sandro Fortes (03 de abril de 2011)

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