Sempre relendo o inclassificável
Livro do Desassossego, este livraço que é também um não-livro, um todo fragmentado, descontínuo, livre pois absolutamente solto de obrigações e temas. Trata-se de uma coletânea luminosa de perplexidades murmuradas na solidão. É uma daquelas obras imprescindíveis de tão milagrosas, em que as palavras traduzem o homem, ou seja, o homem por trás da máscara de Bernardo Soares: o múltiplo
Fernando Pessoa que registra ali algumas das suas singularidades mais surpreendentes.
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