
Algumas crianças (de verdade) fazem backings e soam um bocado marotas se comparadas à timida voz de Fernanda Takai. O resultado final é divertido, ainda que lembre (um pouco) aqueles trabalhos experimentais da Björk, como "Vespertine" ou "Medula", mas sem o lado esquisitão destes discos. O Pato Fu experimenta, mas brincando, criando arranjos ora delicados ora engraçados.
As versões são muito legais, mas eu destaco "Rock and Roll Lullaby" (B. J. Thomas), "Ovelha Negra" (Rita Lee) e "Sonífera Ilha" (Titãs). Música de brinquedo soa como um papo muito sério, coisa de quem busca se reinventar. Com este disco o Pato Fu comprova - assim como Adriana Partimpim - que a boa música é para crianças de todas as idades.
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