segunda-feira, 5 de julho de 2010

5 Livros Que Me Fizeram Dormir


Os livros a seguir têm uma peculiaridade em comum: caíram das minhas mãos e fatalmente me fizeram dormir durante a sua leitura. Mas isso não quer dizer que eu não tentarei lê-los novamente, devo recorrer aos ditos cujos numa dessas noites de insônia:

01. Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez (esse provou-se muito eficaz, mal comecei a ler a saga dos Buendias e fui afundando gradativamente entre os lençóis e ressonando com cada vez mais vigor. Cem Anos é um verdadeiro Lexotan literário). Cotação: quatro roncos sonoros.

02. O Arco-Íris da Gravidade, de Thomas Pynchon (os olhos foram fechando aos poucos, ficando mais pesados, então mergulhei num sono difícil de ser perturbado). Cotação: duas roncadelas e uma babadinha no travesseiro.

03. Os Buddenbrook, de Thomas Mann (o livro de estreia deste grande autor me fez dormir bonito). Cotação: dois bocejos

04. O Código da Vinci (um primeiro capítulo terrível, que me nocauteou sem piedade). Cotação: Um estado de coma profundo

05. O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar (é um ultraje dizer isso de um dos livros mais elogiados do século XX, de um autor que admiro tanto - especialmente os contos - mas, o fato é, que deu sono. Cabeceei de um lado pro outro, cambaleei miseravelmente, até que caí sem salvação nos braços de Morfeu) Cotação: uma canção de ninar.

2 comentários:

  1. Que maldade com Cortázar (rs)... Gosto daqui. Apesar de calado, estou sempre acompanhando...

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  2. Pois é, Marcelo, foi um cochilada minha com o Cortázar, que é um baita dum escritor: amo os seus contos, e, claro, O Jogo da Amarelinha é primoroso, mas me bateu o maior sono, e o que eu podia fazer, além de dormir? Valeu, um abração!

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