Como é saudável a obra de nossos primeiros modernistas. O coloquialismo saboroso das Crônicas de Belazarte, de
Mário de Andrade, não datou, diferente do concretismo vanguardeiro dos irmãos Campos.
Oswald de Andrade é inteiramente admirável. Uma biografia da bela
Tarsila do Amaral me traz de volta a fina ironia da "paulicéia desvairada" dos anos 20. Nestes tempos culturalmente áridos, de pop niilista pregando um vazio estilístico como mote único, estamos carentes de inovações inteligentes e bem-humoradas.
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