sábado, 11 de setembro de 2010

Poesia brasileira contemporânea?


Sempre achei um saco a poesia de Nelson Ascher e de Armando Freitas Filho. Ascher não tem a menor noção de ritmo e sequer uma dicção decente, e como todo aedo formalista é um sub-sub-Cabral. Freitas Filho é um poeta? Me soa mais como um prosador que por acaso escreve versos.

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Mas ainda tem pior: a transvanguarda pós-concretista, absolutamente ilegível.

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Outra praga é o poeta-letrista de MPB. Figurinhas prestigiadas do pop que se lançam na seara da poesia. Um dia ainda veremos rappers na Academia Brasileira de Letras.

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Exceções sempre há, como os Nejar, pai, filho e mãe. E Antonio Cícero, Nauro Machado, Ferreira Gullar. Dos novos novíssimos dá para pinçar um ou outro nome, mas em geral os esqueço.

Obs: Em Portugal, berçário da língua, tem coisas bem mais relevantes nascendo agora mesmo.

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