segunda-feira, 10 de maio de 2010

acachapante


Um belo livro esperando releitura em minha cabeceira é o intrigante Chapadão do Bugre, obra-prima de Mário Palmério, que consumiu muitos anos de pesquisas linguísticas do autor. Palmério empregava um riquíssimo vocabulário regionalista, que só encontra um rival à altura em nossa língua: Guimarães Rosa (Palmério leva a vantagem de não ser tão barroco quanto Rosa) para contar uma versão muito particular de uma história real ocorrida nos confins de Minas no início do século passado. Clássico, obrigatório, inesquecível.

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