quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Menina da mecha branca


Blogs são escancarados demais para substituírem os diários de seja quem for.
Lendo Os Diários (1947 - 1963) de Susan Sontag, com seus punhados de avaliações culturais, listinhas de livros lidos ou por ler, enumeração de atividades curiosas (a mania de fazer listas é universal pelo que vejo), afirmações de um intelecto brilhante e revelações (homos)sexuais muito francas, o leitor sente o tempo todo vontade de pedir desculpas pela intrujice.

3 comentários:

  1. Daniel comprou esse livro, ainda não li. Ele ficou feliz com a mania dela de fazer listinhas, pensou que era um hábito particular, só dele.
    Agora, vou por esse livro na minha listinha e depois posto um comentário aqui.

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  2. Preciso Sandro, é verdade, me senti um intruso vasculhando a intimidade de alguém que admiro. È tão estranho ver uma Susan tão humanamente desnuda e vulnerável que só um diário pode revelar. Em alguns momentos chega a constranger vê-la tão de perto!
    Abraços,

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  3. Oi, Daniel, oi, Vi! Apesar dessa constrangedora sensação de bisbilhotice, confesso o pecadilho de adorar ler diários alheios. Gide, Kafka, Elizabeth Bishop, Helena Morley, etc. Mas o meu favorito deve ser o Zibaldone (Miscelânea), de Giacomo Leopardi.

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